Fotossíntese

Introdução:

A fotossíntese é um processo bioquímico no qual os seres autotróficos, como algumas bactérias, algas e plantas, utilizam a energia luminosa, água e gás carbônico para sintetizar seu próprio alimento. Ela é responsável por quase toda a presença de oxigênio na atmosfera.

Fotossíntese Bruta (FB): Compreende o total de energia ou CO2 fixado.

Fotossíntese Líquida (FL): Compreende o saldo da diferença entre a fotossíntese bruta e a respiração (R). Ou seja, é a energia que “sobra”. FL=FB – R.

Quando a planta é exposta a altos níveis de luz e temperatura ocorre um processo denominado fotorrespiração, responsável pela perda de uma considerável quantidade de energia, diminuindo a taxa de FL. Neste processo, há liberação de CO2 e consumo de O2.

Também é importante ressaltar que quando os valores de FB e R se igualam, estamos diante de um ponto de compensação de luz. Em outras palavras, toda energia produzida pela fotossíntese é utilizada na respiração celular. Com isso, a FL é igual a zero.

Fatores que limitam a fotossíntese:

Ø  Níveis de CO2;

Ø  Nível de luminosidade;

Ø  Temperatura;

Ø  Água (indiretamente)*

*Se a planta está em um ambiente com pouca água, seus estômatos fecham. Isso faz com que os níveis de CO2, que entram na planta pelos estômatos, diminuam. Logo, como os níveis de CO2 interferem na fotossíntese, o processo diminui.

Exceção: Plantas C4, que serão comentadas mais a frente, apresentam maior taxa de fotossíntese líquida sob altas quantidades de irradiação porque quase não há fotorrespiração.

A fotossíntese é dividida em duas partes: a fase clara, responsável pela oxidação de água em oxigênio, mediada por luz e produção de ATP. Já na fase escura ocorre a redução de gás carbônico em carboidrato, utilizando ATP.

Antes de explicar detalhadamente as duas fases, achamos importante para a compreensão do processo o entendimento de dois fatores:

A radiação solar contém a energia que será utilizada na fotossíntese. Entretanto, apenas 5% dessa energia que alcança a Terra pode ser convertida em carboidrato pela fotossíntese, porque a maioria da fração de luz incidente é de ondas muito curtas ou muito longas (quanto maior o comprimento de onda, menor a energia contida na onda). Com isso, os pigmentos fotossintetizantes presentes no cloroplasto não conseguem fazer a absorção. A energia luminosa é convertida em calor, usado para promover a fixação de CO2.

Os pigmentos fotossintetizantes compreendem a clorofila a e b, os carotenóides e as ficobilinas, todos esses encontrados nos cloroplastos. Eles são capazes de absorver comprimentos de onda na região de luz visível (do azul ao vermelho).